Probióticos vs Prebióticos: são a mesma coisa?

Nas últimas duas décadas, são muitas as conversas sobre a importância dos probióticos e prebióticos para a saúde da nossa flora intestinal. Mas sabe qual a diferença entres estes pdois? Neste artigo sobre os probióticos vs prebióticos irá encontrar a resposta, bem como entender de qual necessita mais e quando!

O que são os probióticos e os prebióticos?

Os probióticos são microorganismos vivos conhecidos pelos seus benefícios para a saúde do hospedeiro. O consumo regular ajuda na manutenção de um equilíbrio positivo da microbioma intestinal (1). Para ser mais exato, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, os probóticos são definidos como “microorganismos vivos que quando administrados em quantidades adequadas conferem benefícios para a saúde do hospedeiro” (2).

Por outro lado, os prebióticos são fibras dietéticas não-digeríveis que contribuem para o crescimento de espécies bacterianas no trato gastrointestinal, consequentemente beneficiando a saúde do hospedeiro (3).

Tipos de bactérias classificados como probióticos

Os probióticos não são uma nova inveção. Estes existem em alimentos tradicionais como iogurte, queijo e peixe salgado. O primeiro uso de probióticos na comida foi no leite fermentado (4).

Os microorganismos utilizados como probióticos podem ser classificados como bactéria ou fungo. E os produtos probióticos podem conter uma ou mais combinações de estirpes microbianas.

Os microrganismos probióticos humanos pertencem principalmente às seguintes categorias: Lactobacillus, Bifidobacterium, Streptococcus, Enterococcus e Lactococcus. Além disso, estirpes de bactérias pertencentes ao gênero Bacillus e várias estirpes de levedura pertencentes ao gênero Saccharomyces também são amplamente utilizadas em produtos probióticos (5).

Tipos de bactérias classificados como prebióticos

Os prebióticos podem potencilamente ser utilizados como alternativa aos probióticos ou como um suplemento utilizado em conjunto com probióticos. Os diferentes tipos de prebióticos podem ajudar a estimular o crescimento de bactérias intestinais nativas (5). Diversas frutas, cereais, vegetais, e outras plantas comestíveis são potenciais fontes de prebióticos, tais como:

• cevada
• tomates
• cebolas
• alcachofras
• bananas
• alho
• asparagos
• frutos silvestres
• vegetais verdes
• legumes
• linhaça e outros.

Os prebióticos produzidos artificialmente mais comuns são frutooligossacarídeos, lactulose, galactooligossacarídeos e maltooligossacarídeos.

Lactulose é o mais importante entre os oligossacarídeos produzidos (quase 40% deles). Além disso, os frutanos como a inulina e a oligofrutose são considerados os mais utilizados e eficazes em relação aos probióticos (5).

Prebióticos vs probióticos – o efeito na saúde da sua flora intestinal

Existe evidência que as dietas ricas em produtos vegetais e fibra dietética têm impacto significativo na microbiota (3). Os prebióticos têm sido usados para alterar a microbiota intestinal, estimulando seletivamente as bactérias no trato intestinal consideradas positivas para a saúde humana.

De acordo com um estudo de 2015, a administração de uma combinação de prebióticos-galacto-oligossacarídeos a voluntários idosos saudáveis levaram a um aumento significativo de bifidobactérias benéficas(6).

Adicionalmente, num estudo entre pacientes com com Síndrome de Intestino Irritável, a administração de fibra dietética resultou num alívio dos sintomas desta doença (3). Por outro lado, altas doses de fibra dietética de frutanos do tipo inulina podem deteriorar os sintomas em pacientes com doença de Crohn.

É provavelmente por isso que esse grupo específico de pacientes consuma quantidades menores de frutanos naturais e evite o uso de suplementos de fibras (3). No entanto, as descobertas de um recente estudo de 2015 demonstraram que uma quantidade elevada de fibra é favorável para a doença de Crohn (17).

Os probióticos tem provado ser úteis no tratamento ou controlo de condições enterais inflamatórias, como doença de Crohn, ileíte inespecífica e colite ulcerativa, associadas a inflamações/infecções crônicas e recorrentes do intestino (5).

Existem muitas evidências sobre o uso de probióticos no tratamento da diarreia. Especificamente, o uso da levedura Saccharomyces boulardii a pacientes com diarreia aquosa aguda resultou na cura e redução da frequência em dois meses subseqüentes (5).

Benefícios dos probióticos para a saúde

Há evidências crescentes que apóiam os efeitos benéficos dos probióticos relacionados à melhora nos níveis de colesterol, saúde intestinal, aumento da resposta imune e prevenção do câncer(2).

O tratamento da diarreia aguda, a prevenção da diarreia associada a antibióticos e a melhoria do metabolismo da lactose são exemplos de condições em que os probióticos têm um papel positivo comprovado.

Além disso, há evidências mostrando que tomar probióticos pode contribuir para a prevenção de doenças coronarianas, reduzindo os níveis de colesterol ruim e controlando a pressão arterial.

Há também pesquisas mostrando que o consumo de probióticos melhora os sintomas de alergia (2).

De acordo com um estudo, cepas probióticas específicas administradas em produtos lácteos melhoraram o resultado terapêutico em mulheres com vaginose bacteriana (7). Outro estudo aponta para o fato de que os probióticos ajudam a aliviar os sintomas depressivoss (8).

Benefícios dos prebióticos para a saúde

Apesar de exister menos estudos dos prebióticos em comparação a probióticos, exciste evidência de que o consumo de prebióticos pode melhorar o seu sistema imunitário ao aumentar a população de microorganismos protetores (9).

Além disso, há evidências de que os prebióticos implicaram na melhora da memória em adultos (10-11). Além disso, os prebióticos podem ajudar a diminuir o risco de doenças cardiovasculares, reduzindo o triacilglicerol sanguíneo e a lipogênese hepática. (12).

Em 2012, investigadores relataram que existe uma relação entre a memória e a administração de prebióticos em animais e humanos (13). Além disso, a febre associada à diarreia em lactentes é reduzida pelo uso de prebióticos, especificamente, fruto-oligossacarídeos (14).

Além disso, em ensaios clínicos com humanos relataram os potenciais efeitos benéficos da combinação de probióticos com prebióticos na prevenção e tratamento da obesidade (15). Prebióticos, como fruto-oligossacarídeos, podem ajudar a tratar problemas de saúde como dermatite alérgica de contato, acne e fotoenvelhecimento, principalmente por aumentar o crescimento de probióticos (16).

probióticos vs prebióticos – como escolher o melhor suplemento?

Os probióticos e prebióticos podem beneficiar a sua saúde a vários níveis. Pode encontrá-los em alimentos, mas também pode obter um suplemento alimentar de alta qualidade.

Se está a pensar em tomar prebióticos ou probióticos, é melhor tomar os dois. Os probióticos, quando combinados com prebióticos, possuem múltiplas propriedades extras. Ao escolher os seus probióticos e prebióticos, deve prestar atenção à sua qualidade e ao número de estirpes.

O seu consumo é comprovadamente seguro e podem ser consumidos por homens, mulheres e crianças. Fabricamos Probióticos e Prebióticos Com Sunfiber e FOS para que não precise tomar um suplemento extra. 

Dito isto, se está enfrentando problemas com as funções intestinais, saiba que um probiótico diário com prebiótico pode ajuda. Resumindo, realmente não deveria haver um argumento ‘prebióticos versus probióticos’. Em vez disso, deveria ser ‘prebióticos + probióticos’. Como aprendeu neste artigo, esta combinação 2 em 1 oferece vários benefícios para a saúde a um custo super baixo.