15 Alimentos Anti-Inflamatórios Para Incluir Na Sua Dieta

Escrito por Angie Arriesgado
Imagem destaque do artigo de alimentos anti-inflamatórios

A inflamação é um componente vital da resposta imune do corpo. Pense na forma como o seu corpo lhe diz que está a lutar contra invasores, o que é algo bom! Inflamação aguda ou de curta duração é BOM. Mas quando a inflamação dura por um longo período de tempo, esta torna-se crónica, o que é MAU visto poder contribuir para problemas de saúde. Enquanto que os medicamentos comuns podem tratar inflamação, iremos focar-nos no lado da dieta. Hoje, iremos falar dos 15 alimentos anti-inflamatórios que podem ajudar nos sintomas de inflamação crónica.

Mas primeiro, quais são os riscos de saúde associados à inflamação crónica?

A inflamação crónica – que pode perdurar por vários anos – pode seriamente colocar a sua vida em perigo. Sendo que aumenta drasticamente o risco de desenvolver várias doenças (1, 2), tais como:

Diabetes tipo 2HipertensãoArtrite e doença articular
Cardiovascular diseaseDoença renal crónicaDepressão
AllergiasCancroSíndrome metabólico
Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)Doença hepática gordurosa não alcoólica (NAFLD)Doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC)

O que está realmente por detrás da inflamação crónica?

Aparentemente, existem imensos fatores (1, 2):

  • Uma dieta rica em alimentos que causam inflamação, tais como carboidratos refinados, alimentos fritos, bebidas ricas em açúcar, refrigerantes, carne vermelha, carne processada, gorduras trans artificiais, e óleos vegetais.
  • Idade
  • Falta de atividade física
  • Obesidade
  • Fumar tabaco
  • Stress
  • Distúrbios do sono
  • Exposição a poluentes ambientais e industriais

Porquê que comer alimentos anti-inflamatórios é crucial para quem sofre de inflamação crónica?

Como o nome sugere, alimentos anti-inflamatórios são alimentos saudáveis e nutritivos que reduzem os níveis de inflamação no corpo. Estes normalmente são alimentos integrais e frescos, NÃO alimentos processados. Alimentos integrais são minimamente processados, alimentos de único ingrediente que não contém enormes quantidades de açúcar, aditivos e preservantes. Estes tipicamente, saem da quinta diretamente para a mesa sem prejudicar a sua frescura, sabor e conteúdo nutricional!

Os medicamentos anti-inflamatórios como os ajudam, mas se utilizados a longo prazo, estes têm efeitos secundários indesejáveis (3). É por essa razão que trocar para uma dieta anti-inflamatória (como a dieta mediterrânea, por exemplo) é altamente recomendado para quem sofre com inflamação crónica. Ao fornecer ao seu corpo o alimento certo, este pode reparar os danos da inflamação prolongada. É uma solução saudável a longo prazo! 

Quais são os exemplos de alimentos anti-inflamatórios a incluir na sua dieta?

Aqui está um resumo de diferentes alimentos que ajudam a combater a inflamação. Tire notas e imprima para a sua próxima visita ao supermercado! 

Frutas

O céu é o limite no que toca ao consumo de frutas numa dieta anti-inflamatória. Consuma uma variedade de frutas frescas como maçãs, bananas, frutos silvestres, meloas, laranjas, mangas, pêras, pêssegos, etc, todos os dias! Uma dieta rica em frutas e vegetais está associada a um menor risco de doenças crónicas e um peso saudável (4).

Vegetais de folha verde e verde escuro

Um dieta rica em vegetais de folha verde como espinafres, couve, acelga, rúcula, alface, microgreens, mostarda, couve, repolho e acelga suíça está associado a um declínio dos níveis de proteína C-reativa (marcador indicativo de inflamação) bem como um aumento de plasma beta-caroteno (5). Os pesquisadores mencionam que este tipo de alimentos anti-inflamatórios irá ajudar a reduzir o risco de várias doenças crónicas, incluindo doenças oculares que envolvem inflamação, tais como degeneração macular relacionada à idade, olho seco e glaucoma (6).

Vegetais sem folha

A perda de peso em indivíduos obesos e com sobrepeso foi associada a uma diminuição no marcador pró-inflamatório (7). Uma forma de perder peso é com o aumento do consumo de vegetais. Mas nem todos os vegetais são iguais. Por exemplo, vegetais ricos em fibra e com um baixo nível glicémico como a couve-flor, bróculos e couve de bruxelas podem ajudar na perda de peso, enquanto vegetais amiláceos como milho, ervilhas, e batatas podem fazer o oposto (8).  

Cereais Integrais

Os cereais integrais são cereais minimamente processados. Eles têm todas as 3 partes do grão intactas – o farelo (camada externa), o germe (embrião) e o endosperma (o suprimento alimentar do germe). Em comparação a cereais refinados, os cereais integrais fornecem mais proteína, fibra, vitaminas, e minerais (9). Exemplos de cereais integrais incluem trigo integral, aveia integral, trigo sarraceno, quinoa, millet, e arroz integral.  

Gorduras saudáveis

As gorduras saudáveis como azeite, óleo de abacate, e óleo de peixe gordo ajudam a melhorar a resistência à insulina, na redução dos marcadores de inflamação, e reduzem o acúmulo de gordura no corpo. Estes óleos saudáveis também ajudam a reduzir o risco de doenças cardiovasculares (10).

Leguminosas

Tal como as frutas e vegetais, as leguminosas como ervilhas, lentilhas, amendoins, grão de bico, soja, feijão mungo, feijão-lima e ervilha-doce também são ricos em nutrientes., lectinas e peptídeos que têm propriedades anti-inflamatórias. Embora se diga que a lectina interfere na absorção de minerais, os benefícios superam em muito qualquer risco (além disso, molhar e cozinhar legumes pode inativá-la). Legumes e outros alimentos que contêm lectina reduzem o risco de doenças cardíacas e diabetes tipo 2 (11).

frutos secos são bons para si

Frutos secos

Frutos secos como amêndoas, pistáchios, nozes, avelãs e macadâmias são ricos em ácidos gordos ómega.3, fibra, magnésio e outros minerais dietético, e ainda antioxidantes. O consumo de frutos secos é frequentemente interligado a baixos níveis de inflamação no corpo bem como um bom perfil de lípidos, menor pressão sanguínea, e redução de resistência à insulina (12).

Sementes

Sementes de chia, linhaça, abóbora, e girassol são alguns dos exemplos de alimentos anti-inflamatórios nesta categoria. As sementes são extremamente nutritivas pois contêm todos os nutrientes e materiais necessários para se desenvolverem em plantas. Uma dieta rica em frutos secos e sementes pode reduzir o risco de doenças e prolongar a expetativa de vida (13).

Aves

A carne vermelha é rica em nutrientes mas consumir em demasia pode causar inflamação e stress oxidativo, consequentemente causando vários problemas de saúde (14). A carne branca, ou mais especificamente, a carne de aves como galinha e peru são as melhores alternativas para uma dieta anti-inflamatória. De acordo com um estudo publicado no Journal Nutrients, o consumo de carne branca pode até reduzir o risco de cancro gástrico (15).

Marisco

O marisco como peixe e crustáceos são ricos em ácidos gordos ómega-3 (especialmente peixe gordo como o salmão, atum, sardinhas e cavala), bem como uma longa lista de vitaminas e minerais. Algumas espécies de peixes têm um baixo nível de gordura mas, ainda assim, são extremamente ricas em nutrientes (16). De acordo com a Arthritis Foundation, consumir uma porção de 30 a 170gr de peixe gordo pelo menos 2-4 vezes por semana pode reduzir a inflamação e proteger o coração (17).

Ovos

Os ovos são um dos alimentos mais saudáveis no planeta. Afinal de contas, se for deixado para chocar, este tornar-se-á num animal vivo! Os ovos são excelentes fontes de proteína, ferro, vitamina A, B2, B12, colina, zinco, e cálcio (18). De acordo com um estudo recente publicado numa revisão sistemática, os ovos têm ação pró e anti-inflamatória. Entre populações saudáveis, têm um efeito pró-inflamatório (o que é bom, pois a inflamação aguda é uma importante resposta imunológica!). No entanto, entre os indivíduos obesos e com sobrepeso, os efeitos anti-inflamatórios foram mais pronunciados (19).

Lactícinios

Os produtos lácteos são ricos em cálcio e são conhecidos por suas propriedades de construção óssea. Os exemplos incluem leite, manteiga, queijo, iogurte e creme. Uma revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados de 2019 mostrou que o consumo de produtos lácteos teve efeitos antiinflamatórios significativos entre indivíduos saudáveis e aqueles que sofrem de síndrome metabólica (20).

ervas e especiarias como curcumina e açafrão podem ajudar a combater inflamação

Ervas e especiarias

De acordo com o site Britannica, existem mais de 70 ervas e especiarias. Estas não só adicionam sabor aos nossos pratos favoritos, mas também têm benefícios para a saúde desde propriedades anti-inflamatórias e antioxidante e efeitos antimicrobianos. De acordo com uma revisão sistemática publicada no jornal Genes and Nutrition, as seguintes ervas e especiarias exibiram efeitos anti-inflamatórios (21):

CurcuminaSálviaHortelã
EstragãoManjericãoSalsa
GengibreRosmaninhoPimenta
OregãosTomilho 

A curcumina (um componente do açafrão) é uma especiaria especialmente potente em termos anti-inflamatórios. No entanto, o único problema com o consumo de açafrão é que a curcumina compreende apenas 3% quando medido em relação ao peso da cúrcuma (22). Então, se você quiser experimentar os benefícios da curcumina para a saúde, é melhor tomá-la na forma de suplemento, especificamente na forma de Curcumina Meriva. Oferecemos duas variantes livres de soja: Curcumina Meriva 500mg and 250mg.

Chocolate negro

O chocolate preto poderá não ser o tipo de chocolate favorito de toda a gente, mas no que toca a benefícios para a saúde, este é de longe o mais saudável de todos os “primos”. Qualquer chocolate de pelo menos 70% cocoa é considerado “negro”. É chocolate carregado de antioxidantes tais como bioflavenóides, resveratrol, e PQQ que ajuda a reduzir a inflamação e baixar o seu risco de doenças cardíacas (23, 24).

Caldo de osso de carne

Muito antes de o caldo de ossos começar a circular na indústria do bem-estar, as pessoas já consumiam caldo de carne quente para aliviar a febre e constipações à séculos. Dependendo do tipo de osso usado e dos vegetais adicionados, este remédio popular é uma grande fonte de colágeno, aminoácidos e minerais como cálcio, magnésio, potássio e fósforo (25). Mas, até agora, os primeiros estudos apontam para os aminoácidos glicina e arginina por trás do potencial efeito anti-inflamatório do caldo de osso (26, 27).

Aqui está um resumo da tabela destes 15 alimentos anti-inflamatórios:

Tipo de alimentoExemplos
Frutasmaçãs, bananas, frutos silvestres, meloa, laranjas, manga, pêras, pêssegos
Vegetais de folha escuraespinafre, couve, acelga, rúcula, alface, microgreens, mostarda, couve, repolho, acelga suíça
Vegetais sem folhacouve-flor, brócolis, couve de bruxelas
Cereais Integraistrigo integral, aveia integral, trigo sarraceno, quinua, milho, arroz integral
Gorduras Saudáveisazeite, óleo de coco, óleo de abacate, peixe gordo
Leguminosaservilhas, lentilhas, amendoim, grão de bico, soja, feijão mungo, feijão-de-lima, ervilha-doce
Frutos Secosamêndoas, pistáchios, nozes, avelãs, nozes de macadâmia
Sementessementes de chia, sementes de linho, sementes de abóbora, sementes de girassol
Avesfrango, peru, pato, gansos, faisão
Mariscopeixes de água doce, peixes de água salgada, crustáceos, polvos, camarões, caranguejos
Ovosovos enriquecidos com ómega-3, ovos de pastagem, ovos orgânicos
Latíciniosleite, manteiga, queijo, iogurte, creme
Ervas e especiariascurcumina, sálvia, hortelã, estragão, manjericão, salsa, gengibre, alecrim, pimenta, oregãos, tomilho
Chocolate negrodeve ser pelo menos 70% de cacau
Caldo de ossosfeito de ossos de animais como frango, boi, porco e até ossos de peixe
mulher a beber batido verde

Quais são os benefícios de consumir alimentos anti-inflamatórios?

Todos os alimentos anti-inflamatórios listados acima são saudáveis e deliciosos. Mas se as suas papilas gustativas foram ajustadas para apreciar apenas a variedade frita, adoçada artificialmente e com alto teor calórico, então pode ter dificuldade em se ajustar aos sabores naturais destes alimentos! Esperançosamente, os benefícios abaixo ajudarão a convencê-lo a mudar para uma dieta que combata a inflamação.

Peso saudável

Ao contrário de todas as calorias vazias que obtém em muitos alimentos processados, comer um monte de frutas e vegetais diariamente ajuda a promover um peso saudável (4, 8). Isto levará a uma redução nos marcadores pró-inflamatórios, uma vez que a perda de peso também é um fator crítico na redução da inflamação (29)!  

Resistência à insulina

Com a infusão de gorduras saudáveis na sua dieta, também poderá sentir uma melhora na sensibilidade à insulina. Isto é um bom presságio para a sua saúde, pois a sensibilidade à insulina ajuda a melhorar os níveis de açúcar no sangue, o que reduz o risco de diabetes tipo 2, SOP, síndrome metabólica e muito mais (10, 30).

Menor risco de várias doenças

Ao longo deste artigo, citamos muitos estudos que suportam a alegação de que comer alimentos anti-inflamatórios ajudará a reduzir o risco de várias doenças relacionadas à inflamação crónica (4-30).

Melhor humor e energia

Uma alimentação saudável não apenas reduz a inflamação crónica, mas também sente um impulso mental! A pesquisa sugere que há uma correlação positiva entre felicidade e uma dieta saudável composta principalmente de frutas e vegetais (coma pelo menos 3 porções por dia para a felicidade máxima) (31)!

Pronto para mudar para uma dieta anti-inflamatória?

Comer alimentos anti-inflamatórios densos em nutrientes, como os que partilhamos na nossa lista de alimentos anti-inflamatórios acima, pode fazer maravilhas pela sua saúde. Não só mantém sa ua inflamação crónica sob controle e reduz o risco de todos os danos que esta pode causar, mas também contribui para um você em forma e feliz!

Referências

(1) Pahwa R, Goyal A, Bansal P, et al. Chronic Inflammation. [Updated 2020 Nov 20]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2021 Jan-. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK493173/

(2) Furman, David et al. “Chronic inflammation in the etiology of disease across the life span.” Nature medicine vol. 25,12 (2019): 1822-1832. doi:10.1038/s41591-019-0675-0

(3) “Corticosteroids.” Cleveland Clinic, 2020, my.clevelandclinic.org/health/drugs/4812-corticosteroids.

(4) Pem, Dhandevi, and Rajesh Jeewon. “Fruit and Vegetable Intake: Benefits and Progress of Nutrition Education Interventions- Narrative Review Article.” Iranian journal of public health vol. 44,10 (2015): 1309-21.

(5) Schultz, Hannah, et al. “Rising Plasma Beta-Carotene Is Associated With Diminishing C-Reactive Protein in Patients Consuming a Dark Green Leafy Vegetable–Rich, Low Inflammatory Foods Everyday (LIFE) Diet.” American Journal of Lifestyle Medicine, 2019, p. 155982761989495. Crossref, doi:10.1177/1559827619894954.

(6) “Study Finds Diet Abundant in Leafy Vegetables May Reduce Risk of Diseases Involving Chronic Inflammation – Penn Medicine.” Penn Medicine, 2020, www.pennmedicine.org/departments-and-centers/ophthalmology/about-us/news/department-news/diet-and-chronic-inflammation.

(7) Bianchi, Vittorio Emanuele. “Weight loss is a critical factor to reduce inflammation.” Clinical nutrition ESPEN vol. 28 (2018): 21-35. doi:10.1016/j.clnesp.2018.08.007

(8) Bertoia, Monica L., et al. “Changes in Intake of Fruits and Vegetables and Weight Change in United States Men and Women Followed for Up to 24 Years: Analysis from Three Prospective Cohort Studies.” PLOS Medicine, edited by Fahad Razak, vol. 12, no. 9, 2015, p. e1001878. Crossref, doi:10.1371/journal.pmed.1001878.

(9) “What Is a Whole Grain? | The Whole Grains Council.” Oldways Whole Grains Council, 2021, wholegrainscouncil.org/what-whole-grain.

(10) DiNicolantonio, James J, and James H O’Keefe. “Good Fats versus Bad Fats: A Comparison of Fatty Acids in the Promotion of Insulin Resistance, Inflammation, and Obesity.” Missouri medicine vol. 114,4 (2017): 303-307.

(11) “Lectins.” The Nutrition Source, 4 Nov. 2019, www.hsph.harvard.edu/nutritionsource/anti-nutrients/lectins.

(12) Salas-Salvadó, Jordi et al. “The effect of nuts on inflammation.” Asia Pacific journal of clinical nutrition vol. 17 Suppl 1 (2008): 333-6.

(13) Tucker, L A. “Consumption of Nuts and Seeds and Telomere Length in 5,582 Men and Women of the National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES).” The journal of nutrition, health & aging vol. 21,3 (2017): 233-240. doi:10.1007/s12603-017-0876-5

(14) Montonen, Jukka et al. “Consumption of red meat and whole-grain bread in relation to biomarkers of obesity, inflammation, glucose metabolism and oxidative stress.” European journal of nutrition vol. 52,1 (2013): 337-45. doi:10.1007/s00394-012-0340-6

(15) Kim, Seong Rae et al. “Effect of Red, Processed, and White Meat Consumption on the Risk of Gastric Cancer: An Overall and Dose⁻Response Meta-Analysis.” Nutrients vol. 11,4 826. 11 Apr. 2019, doi:10.3390/nu11040826

(16) Oehlenschläger, Jörg. “Seafood: nutritional benefits and risk aspects.” International journal for vitamin and nutrition research. Internationale Zeitschrift fur Vitamin- und Ernahrungsforschung. Journal international de vitaminologie et de nutrition vol. 82,3 (2012): 168-76. doi:10.1024/0300-9831/a000108

(17) “Best Fish for Arthritis | Arthritis Foundation.” Arthritis Foundation, 2021, www.arthritis.org/health-wellness/healthy-living/nutrition/healthy-eating/best-fish-for-arthritis.

(18) Réhault-Godbert, Sophie et al. “The Golden Egg: Nutritional Value, Bioactivities, and Emerging Benefits for Human Health.” Nutrients vol. 11,3 684. 22 Mar. 2019, doi:10.3390/nu11030684

(19) Sajadi Hezaveh, Zohreh et al. “Effect of egg consumption on inflammatory markers: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled clinical trials.” Journal of the science of food and agriculture vol. 99,15 (2019): 6663-6670. doi:10.1002/jsfa.9903

(20) Ulven, Stine M et al. “Milk and Dairy Product Consumption and Inflammatory Biomarkers: An Updated Systematic Review of Randomized Clinical Trials.” Advances in nutrition (Bethesda, Md.) vol. 10,suppl_2 (2019): S239-S250. doi:10.1093/advances/nmy072

(21) Vázquez-Fresno, Rosa et al. “Herbs and Spices- Biomarkers of Intake Based on Human Intervention Studies – A Systematic Review.” Genes & nutrition vol. 14 18. 22 May. 2019, doi:10.1186/s12263-019-0636-8

(22) Tayyem, Reema F et al. “Curcumin content of turmeric and curry powders.” Nutrition and cancer vol. 55,2 (2006): 126-31. doi:10.1207/s15327914nc5502_2

(23) Monagas, Maria et al. “Effect of cocoa powder on the modulation of inflammatory biomarkers in patients at high risk of cardiovascular disease.” The American journal of clinical nutrition vol. 90,5 (2009): 1144-50. doi:10.3945/ajcn.2009.27716

(24) Khan, Nasiruddin et al. “Cocoa polyphenols and inflammatory markers of cardiovascular disease.” Nutrients vol. 6,2 844-80. 21 Feb. 2014, doi:10.3390/nu6020844

(25) Hsu, Der-Jen et al. “Essential and toxic metals in animal bone broths.” Food & nutrition research vol. 61,1 1347478. 18 Jul. 2017, doi:10.1080/16546628.2017.1347478

(26) Wijnands, Karolina A P et al. “Arginine and citrulline and the immune response in sepsis.” Nutrients vol. 7,3 1426-63. 18 Feb. 2015, doi:10.3390/nu7031426

(27) Razak, Meerza Abdul et al. “Multifarious Beneficial Effect of Nonessential Amino Acid, Glycine: A Review.” Oxidative medicine and cellular longevity vol. 2017 (2017): 1716701. doi:10.1155/2017/1716701

(28) Tsigalou, Christina et al. “Mediterranean Diet as a Tool to Combat Inflammation and Chronic Diseases. An Overview.” Biomedicines vol. 8,7 201. 8 Jul. 2020, doi:10.3390/biomedicines8070201

(29) Bianchi, Vittorio Emanuele. “Weight loss is a critical factor to reduce inflammation.” Clinical nutrition ESPEN vol. 28 (2018): 21-35. doi:10.1016/j.clnesp.2018.08.007

(30) Freeman AM, Pennings N. Insulin Resistance. [Updated 2020 Jul 10]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2021 Jan-. Available from: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK507839/

(31) Veenhoven, Ruut. “Will Healthy Eating Make You Happier? A Research Synthesis Using an Online Findings Archive.” Applied Research in Quality of Life, 14 Aug. 2019, link.springer.com/article/10.1007/s11482-019-09748-7/

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