Probióticos para ITU – Os Probióticos Podem Prevenir Infeções Urinárias?

Written by Angie Arriesgado
Reviewed by Lamia A Kader, MD
Os benefícios dos probióticos para ITU iram deixá-la com um sorriso na cara

Conte-se entre os sortudos se nunca passou por uma infeção do trato urinário (ITU) na sua vida. Numa escala medidora de dor, eu pessoalmente atribuiria um 6 ou 7, mas na escala de incomodidade um 10!

As viagens à casa de banho de 10 em 10 minutos é das coisas mais irritantes. Os antibióticos até conseguem livrar-nos de uma ITU com alguma rapidez, mas tem a sua lista de pontos negativos. Hoje, vamos explorar o motivo pelo qual o uso de probióticos para ITUs é um tratamento natural bem melhor.

Mas o que é uma ITU?

Para quem nunca teve uma ITU (ou não veio a saber), eis uma introdução de fazer fugir. Basicamente, uma ITU é uma infeção bacteriana que ocorre em qualquer parte do trato urinário – desde a uretra, à bexiga, até aos rins.

As infeções em qualquer parte destes componentes do trato urinário têm nomes diferentes:

  • Uretrite – infeção na uretra
  • Cistite – infeção na bexiga
  • Pielonefrite – infeção no rim, ou muito raramente, no uréter (o tubo que conduz a urina do rim à bexiga)

Estes diferentes infeções podem se tornar mais sérias conforme as bactérias tomam o seu caminho da uretra até aos rins. Dito isto, é importante tratar de forma imediata e prevenir a sua progressão. Atualmente, os antibióticos são o método mais comum para tratar estas infeções. Mais tarde, iremos entender porquê os probióticos para ITU nos trazem uma melhor alternativa.

Agora que já entende melhor o que é uma ITU, eis um fato não tão divertido (especialmente se for mulher):

Dada a forma como a anatomia feminina é desenhada, as mulheres são, literalmente, quem fica a perder. Quero dizer com isto que, a uretra feminina é mais curta que a masculina, como resultado, as mulheres têm maior probabilidade de sofrer com uma ITU, do que os homens.

Consequentemente, os números demonstram que mais de 50% das mulheres tem pelo menos uma ITU na sua vida, e em 25% delas, a infeção reocorre, afetando significativamente a sua qualidade de vida. (1, 2). Claro que, as ITU também afetam os homens (até mesmo com uretras mais compridas), mas a taxa de infeção é 50 vezes menos comum do que em mulheres.

Sintomas comuns de ITUs

Quer pertença, ou não, ao grupo com menos sorte, é importante saber como identificar uma infeção. Na verdade, a última coisa que quererá é escalar de uma ligeira uretrite ou cistite para uma infeção que ponha a sua vida em perigo – tudo porque ignorou os sintomas de ITU listados abaixo!

  • Disúria – dor ao urinar
  • Necessidade frequente ou urgente de urinar (muitas vezes em pequenas quantidades)
  • Noctúria – necessidade frequente de urinar durante a noite
  • Cor anormal da urina, normalmente com um cheiro forte
  • Hematúria ou piúria – sangue ou pus na urina
  • Dor lombar ou abdominal

Estes sintomas são desagradáveis, mas não são considerados sérios. No entanto, se a infeção se espalhar para os rins (pielonefrite), esta pode potencialmente causar danos nos rins ou até levar à morte. Desse modo, não deixe o check-up para amanhã se sentir estes sintomas.

O que causa as ITUs?

Já ouviu falar do fenómeno denominado “cistite de lua de mel”? Ocorre frequentemente entre recém-casadas noivas, logo após regressarem da lua de mel. E são quem é o culpado?

Não é o parceiro (pelo menos não tecnicamente)… mas sim a bactéria Escherichia coli (ou E. coli). Sim, a infame bactéria que vive no nosso cólon.

A maioria dos casos de ITUs (em torno de 80%) são causadas pela bactéria E. coli (5-7). Mas às, nas mulheres, a bactéria pode ser através da vagina (1-4).

A e. coli vive no nosso trato gastrointestinal (GI), ou seja, a flora intestinal, apesar de normalmente em pequenos números (2). Porém, quando os níveis de e-coli aumentam além do normal, e derrubam as boas bactérias, os problemas começam a surgir (8).

Eis um gráfico ilustrativo de como a e.coli causa as ITUs:

Como a bactéria e-coli causa ITUs

A e. coli tem uma espécie de tentáculos ou ‘dedos’ chamados fímbrias, estes são pegajosos e feitos de uma glicoproteina chamada lectina. A lectina permite que a fímbrias adira às paredes celulares do nosso trato urinário (9). As pontas das fímbrias têm proteínas pegajosas chamadas adhesisn que se colam aos recetores nas paredes do trato urinário.

Apesar do trato urinário estar desenhado para manter longe os invasores microscópicos, estas defesas às vezes falham. Se número suficientes de e.coli entrarem no trato urinário e aderirem às paredes, estes podem se multiplicar e criar colónias ali, o que por sua vez causa a infeção.

O problema com os tratamentos atuais para ITU

O tratamento padrão para uma ITU são os antibióticos, sendo este há o comum há muitos anos. Os antibióticos podem tratar ITUs não-complicadas de forma eficaz, mas eis a alarmante verdade:

  • A ocorrência de bactérias causadoras de infeções ITU, e que são resistentes aos antibióticos, está a aumentar (10).
  • E talvez mais preocupante, é o fato dos antibióticos curarem a infeção, mas deixarem um impacto negativos noutros aspetos da nossa saúde.

Na realidade, o maior problema pretende-se com o facto de que os antibióticos não matam apenas a bactéria e.coli, causadora de ITUs, estes também eleninam bactérias benéficas para a nossa flora intestinal. Depois, quando as populações bacterianas voltam a crescer após o fim de um tratamento com antibióticos, pode ocorrer uma “disbiose”.

A disbiose é um crescimento excessivo de bactérias, fungos e outros microorganismos potencialmente Isto pode contribuir diretamente para infeções fúngicas como aftas (tanto orais como vaginais), crescimento excessivo de candida, e outras infeções do trato gastrointestinal, notavelmente, o Clostridium difficile (11).

Além disso, a disbiose tem sido conetada a outras condições de saúde. Estas incluem, problemas de pele, problemas do foro psicológico, tais como ansiedade e depressão, condições imunes, e obesidade (12).

Com uma lista de sintomas secundários tão extensa, ainda estaria disposta a usar antibióticos para o tratamento de infeções urinárias? Eu não a culparia se dissesse que não. Posto isso, na próxima secção vamos descobrir como os probióticos para ITUs são verdadeiramente a melhor alternativa natural aos antibióticos!

Os antibióticos podem causar mais danos do que melhorias a longo prazo

Como tratar de infeções urinárias sem antibióticos?

Dado os problemas com o tratamento antibiótico e aumento de estirpes de bactérias resistentes a antibióticos, esta forma de tratamento está a tornar-se cada vez menos eficaz. Posto isto, a prevenção de uma ITU é um objetivo de tratamento significativo, especialmente para quem sofre com infeções recorrentes (13).

Existem 3 grandes áreas em que nos podemos focar para prevenir – e tratar – UTI’s.

1º passo: Tome conta da sua higiene para prevenir ITUs

Como o ditado diz, melhor prevenir do que remediar. Siga esta dicas básicas de higiene para colocar uma barreira nas bactérias do cólon ou vagina, evitando que estas cheguem à uretra.

  • Urine quando sentir vontade, não resista.
  • Limpe-se da frente para trás quando for à casa de banho, de forma a prevenir que as bactérias entrem na uretra.
  • Tome duches em vez de banho de imersão, e evite hot tubs/jacuzzis.
  • Se possível, limpe a área genital antes e depois do ato sexual, e tente urinar após o mesmo.
  • Evite sprays de higiene femininas, pois estes podem irritar a uretra.
  • Evite também os cremes de duches vaginal, pois estes podem danificar o equilíbrio microbiótico da vagina. Posteriormente contribuindo para um aumento da bactéria patogénica que pode ser transferida para a uretra. Além disso, pode também aumentar as chances de fungo vaginal e infeções bacterianas.

2º passo: Tome probióticos para prevenção de ITU

Os probióticos (bactérias boas) ajudam a manter a flora intestinal saudável. Estes restauram o normal equilíbrio bacteriano, e garantem que a e.coli e outras bactérias patogénicas estão sob controle. Mas onde pode encontrar probióticos?

Na verdade, estes estão mais perto do que imaginamos. Os probióticos ocorrem naturalmente em alimentos fermentados, tais como iogurte, pickles, miso, sauerkraut, kimchi, alguns tipos de queijos, e pão de massa lêveda. Estas são comidas deliciosas, mas no que toca à prevenção de ITU, existe uma melhor opção – cápsulas probióticas!

Os estudos demonstram que as cápsulas probióticas por via oral podem modificar o equilíbrio bacteriano na flora intestinal, mas também na vagina. Sendo obviamente, boas noticias para todas as mulheres!

Ora, o facto é que existe uma estreita correlação entre uma alteração do microbiota normal (ou seja, do equilíbrio bacteriano) na vagina e um aumento da probabilidade de desenvolver uma ITU (14). E uma vez que o microbioma da vagina é predominantemente constituído por estirpes de Lactobacillus, não é por isso de estranhar que as cápsulas probióticas de Lactobacillus (tomadas por via oral) possam reconstituir o microbioma vaginal (15, 16).

Eis algumas notáveis descobertas:

Na Finlândia, a um estudo demonstrou que beber kefir (leite fermentado contento probióticos) 3 vezes por semana reduziu as ITU (17).

Já num outro estudo testou-se suplementos probióticos versus antibióticos durante um ano com um grupo de mulheres que sofria de ITUs recorrentes. Estes descobriram que as mulheres que receberam antibióticos por um ano, viram uma redução de ITUs de 7 para 2.9. Enquanto que as mulheres que receberam probióticos tiveram uma descida de 6.8 para 3.3 (18).

A diferença pode não parecer muito significativa, mas eis os pontos decisivos:

Em mulheres com “ITUs complicadas“, o grupo de probióticos esteve melhor, tendo apenas 3.4 recorrências quando oposto a 4.4 nas mulheres que receberam antibióticos.

*As ITUs complicadas foram definidas como ITUs em mulheres com anormalidades funcionais ou estruturais do trato urinário, anormalidades metabólicas ou hormonais, ou ‘impaired host responses’.

Para além disso, perturbadoramente as mulheres no grupo de antibióticos vieram aumentado o número de e.coli resistente a antibióticos que tinham para uma taxa de 80 a 95% do valor total. Em contraste, o grupo de probiótico não obteve qualquer aumento de bactérias resistentes a antibióticos.

Sumo de arando tem bons resultados contra as ITUs

3º passo: Consuma sumo de arando e D-mannose em pó

Até agora já vimos que a suplementação com probióticos para ITUs é virtualmente tão eficaz como os antibióticos na prevenção de infeções. Consequentemente, os probióticos pode reduzi-las em mais de 50% sem nenhum dos efeitos secundários dos antibióticos.

Em conjunto com as práticas de higiene, podemos reduzir ainda mais este número, mas e se elevássemos a um outro nível? Podemos fazê-lo ao suplementar com sumo de arando e D-mannose

O sumo de arando é um velho remédio caseiro para tratar ITUs. Acredita-se que os arandos tornassem a urina mais ácida, dificuldade assim o crescimento de bactérias infeciosas (19).

No entanto, agora entendemos que o sumo de arando funcionar devido ao seu conteúdo de 2 componentes que inibem a bactéria e.coli de se colar às paredes do trato urinário (conhecidas como células uroepiteliais) (20).

Estes são os 2 compostos encontrados no sumo de arando:

  1. D-manose – é um açúcar natural conhecido como sensível à manose
  2. Proantocianidina (ou PAC, abreviadamente) – um tanino condensado que é resistente à manose

Eis uma ilustração do mecanismo de D-mannose contra bactérias causadoras de ITU:

O mecanismo de ação de D-Mannose atua contra bactérias causadoras de ITUs

Como visto na primeira imagem acima, há projeções em forma de dedo que vêm da bactéria E. coli chamada fímbria, que a E. coli usa para aderir às células nas paredes do trato urinário. Estas usam as pequenas adesinas pegajosas nas pontas dos dedos para fazer a “aderência”. Essas adesinas são sensíveis à manose (tipo 1) ou resistentes à manose (fímbrias P).

Dado que a D-manose é “sensível à manose”, liga-se às adesinas sensíveis à manose (tipo 1) para impedir que estas se agarrem às células das paredes do tracto urinário. E como a proantocianidina é “resistente à manose”, ela pode ligar-se às adesinas resistentes à manose (fímbrias P).

Embora a D-manose seja um componente do sumo de arando, recomenda-se a sua ingestão sob a forma de um pó de D-manose puro separado, uma vez que é 10 a 50 vezes mais forte do que a D-manose presente no arando.

Além disso, embora a D-manose seja um açúcar, é completamente seguro tomá-la a longo prazo porque muito pouco dela é metabolizada. Também não interfere na regulação do açúcar no sangue, mesmo para diabéticos (21).

Estudos sobre a eficácida do sumo de arando e D-mannose na prevenção de ITUs

Existem vários estudos que demonstram a eficácia do sumo de arando em pó ou da D-manose pura em pó na prevenção das ITU. Aqui estão alguns deles:

Estudo 1:

Walker et al (22) descobriu nos seus experimentos que as mulheres (que estavam a tomar sumo de arando em pó) tinham, em média, 2.4 ITUs por ano, enquanto as que tomaram placebo tiveram em média 6 ITUs por ano.

Como funciona a proantocianidina do sumo de arando

Estudo 2:

Um estudo conduzido em mulheres sexualmente ativas entre 21 e 72 anos de idade. Cento e cinquenta mulheres foram divididas em 3 grupos: um recebeu sumo de arando, outro consumiu cápsulas de arando, e o terceiro grupo recebeu um placeboudy (23). Os investigadores concluiram o seguinte:

  • 32% do grupo placebo sofreu 1 ou mais ITUs no ano
  • 20% do grupo que bebeu suco de cranberry sofreu uma ou mais ITUs
  • Apenas 18% do grupo que tomou cápsulas de arando sofreu 1 ou mais ITU

Estudo 3:

Outro estudo sobre D-manose em pó puro, realizado em 308 mulheres após terem recuperado de cistite aguda, deu-lhes D-manose, antibióticos ou um placebo (24). Eles encontraram o seguinte:

  • 61% das mulheres no grupo placebo desenvolveram uma ITU recorrente
  • 4% no grupo de antibióticos desenvolveram uma ITU recorrente
  • Apenas 14,5% do grupo D-manose desenvolveu uma ITU recorrente

A fórmula vencedora: suco de arando + probióticos para ITUs

Os probióticos, sumo de arando em pó e pó de D-manose pura demonstraram a sua eficácia na redução de ITUs. Vários estudos demonstram que o sumo de arando em pó e a D-manose são, na verdade, mais eficazes na prevenção de ITUs do que os antibióticos. E os probióticos têm muitos benefícios à saúde além da prevenção de ITUs, sendo uma parte vital de qualquer regime de saúde.

Existe tal produto que combina TODOS OS TRÊS ingredientes que combatem a ITU – probiótico, sumo de arando em pó e pó puro de D-manose?

Sim, existe! Aqui na Intelligent Labs, criámos o suplemento probiótico perfeito para mulheres (sim, os homens também o podem tomar). Combinámos os probióticos da mais alta qualidade (estirpes probióticas patenteadas produzidas pela Dupont), com sumo de arando orgânico em pó e D-manose pura em pó. O suplemento é formulado não só para ajudar a prevenir as ITU’s, mas também para maximizar a saúde mental e física!

Aqui está um frasco do nosso suplemento feminino de probióticos e prebióticos com fibra solar e FOS:

Os nossos probióticos para ITUs ajudaram a prevenir e tratar infeções do trato urinário

Cada cápsula contém os prebióticos Sunfiber® e FOS. Os prebióticos são fibras não digeríveis que atuam como alimento para os probióticos. Essas fibras nutrem essencialmente os probióticos quando estão na cápsula e no intestino. Isso ajuda a garantir que os probióticos ainda estejam vivos quando os toma e se reproduzam com sucesso no intestino.

Por fim, usamos um frasco Activ-Polymer™, que apresenta uma capa dessecante impenetrável enrolada em torno do probiótico para garantir que eles estejam praticamente livres de umidade. O dessecante Oxyfree® absorve qualquer oxigênio e remove qualquer umidade residual de dentro da garrafa. Isso ocorre porque os probióticos se degradam sempre que são expostos à umidade e ao oxigênio, e fazemos o máximo para garantir que os probióticos cheguem até você em perfeitas condições.

Ready to use probiotics for UTI treatment?

Os probióticos para ITU funcionam muito bem no tratamento de infecções do trato urinário. No entanto, é a combinação 3 em 1 de probióticos, sumo de arando em pó e D-manose em pó que oferece os melhores resultados contra ITUs. O suplemento probiótico feminino da Intelligent Labs contém todos os três ingredientes – é formulado especificamente para ajudar a prevenir e tratar ITUs em mulheres.

Já experimentou os nossos probióticos especiais para mulheres? Diga-nos o que acha nos comentários abaixo!

Referências

1. Scholes D, Hooton TM, Roberts PL, Stapleton AE, Gupta K, Stamm WE. 2000. Risk factors for recurrent urinary tract infection in young women. J Infect Dis. 182(4):1177-82.
2. Howell A, B. 2007. Bioactive compounds in cranberries and their role in prevention of urinary tract infections. Mol. Nutr. Food Res. 51. P:732-737
3.Scholes D, Hooton TM, Roberts PL, Stapleton AE, Gupta K, Stamm WE. 2000. Risk factors
for recurrent urinary tract infection in young women. J Infect Dis. 182(4):1177-82.
4. Howell A, B. 2007. Bioactive compounds in cranberries and their role in prevention of urinary tract infections. Mol. Nutr. Food Res. 51. P:732-737.
5. Ronald A. 2003. The etiology of urinary tract infection: traditional and emerging
pathogens. Dis Mon. 49(2):71-82.
6. Nicolle LE. 2008. Uncomplicated urinary tract infection in adults including uncomplicated
pyelonephritis. The Urological Clinics of North America. 35(1):1–12, v.
7. Gupta K, Scholes D, Stamm WE. 1999. Increasing prevalence of antimicrobial resistance among uropathogens causing acute uncomplicated cystitis in women. JAMA (The Journal of the American Medical Association). 281(8):736-8.
8. Cartwright P. 2011. Probiotic Allies. How to Maximise the Health Benefits of your
Microflora. Prentice Publishing, Ilford. pp85-87.
9. Ofek I, Goldhar J, Zafriri D, Lis H, Adar R, Sharon N. 1991. Anti-Escherichia coli adhesin activity of cranberry and blueberry juices. N Engl J Med. 324(22):1599.
10. Gupta K, Scholes D, Stamm WE. 1999. Increasing prevalence of antimicrobial resistance among uropathogens causing acute uncomplicated cystitis in women. JAMA (The Journal of the American Medical Association). 281(8):736-8.
11. Albert X, Huertas I, Pereiro, Sanfelix J, II, Gosalbes V, Perrota C. Antibiotics for preventing recurrent urinary tract infection in non-pregnant women. Cochrane Database Syst Rev.
12. Claire Duvallet, Sean M. Gibbons, Thomas Gurry, Rafael A. Irizarry & Eric J. Alm. Meta-analysis of gut microbiome studies identifies disease-specific and shared responses, Nature Communications 8, Article number: 1784 (2017)
13. Stapleton A. Novel approaches to prevention of urinary tract infections. Infect Dis Clin North Am. 2003;17(2):457–71.
14. Amdekar S, Singh V, Singh DD. 2011. Probiotic therapy: immunomodulating approach
toward urinary tract infection. Curr Microbiol. 63(5):484-90
15. Sarah Cribby, Michelle Taylor, and Gregor Reid, Vaginal Microbiota and the Use of Probiotics, Interdisciplinary Perspectives on Infectious Diseases
Volume 2008 (2008), Article ID 256490
16. Anukam K, Osazuwa E, Ahonkhai I, Ngwu M, Osemene G, Bruce AW, Reid G. 2006.
Augmentation of antimicrobial metronidazole therapy of bacterial vaginosis with oral
probiotic Lactobacillus rhamnosus GR-1 and Lactobacillus reuteri RC-14: randomized,
double-blind, placebo-controlled trial. Microbes Infect. 8(6):1450-4.
17. Kontiokari T, Laitinen J, Järvi L, Pokka T, Sundqvist K, Uhari M. 2003. Dietary factors protecting women from urinary tract infection. Am J Clin Nutr. 77(3):600-4.
18. Beerepoot MA, ter Riet G, Nys S, van der Wal WM, de Borgie CA, de Reijke TM, Prins JM, Koeijers J, Verbon A, Stobberingh E, Geerlings SE. Lactobacilli vs antibiotics to prevent urinary tract infections: a randomized, double-blind, noninferiority trial in postmenopausal women. Arch Intern Med. 2012 May 14;172(9):704-12.
19. Bodel PT, Cotran R, Kass EH. 1959. Cranberry juice and the antibacterial action of hippuric acid. J Lab Clin Med. 54:881-8
20. Ofek I, Goldhar J, Zafriri D, Lis H, Adar R, Sharon N. 1991. Anti-Escherichia coli adhesin activity of cranberry and blueberry juices. N Engl J Med. 324(22):1599.
21. D-Mannose for Bladder and Kidney Infections by Jonathan Wright, MD, Editor, Nutrition and Healing, Tahoma Clinic Blog, D-Mannose for Bladder and Kidney Infections
22. Walker EB, Barney DP, Mickelsen JN, Walton RJ, Mickelsen RA., Jr Cranberry concentrate: UTI prophylaxis. J Fam Pract. 1997;45(2):167–8.
23. Stothers L. A randomized trial to evaluate effectiveness and cost effectiveness of naturopathic cranberry products as prophylaxis against urinary tract infection in women. Can J Urol. 2002;9(3):1558–62.
24. Kranjčec B1, Papeš D, Altarac S, D-mannose powder for prophylaxis of recurrent urinary tract infections in women: a randomized clinical trial, World J Urol. 2014 Feb;32(1):79-84.